Como alimentar 10 bilhões de pessoas até 2050
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  • Caroline Hirasaka

Como alimentar 10 bilhões de pessoas até 2050


Nossa inteligência e as nossas ações causam impacto em quase todas as partes do planeta terra. A verdade é que estamos causando um impacto bem maior do que imaginamos.

Há 10.000 anos éramos apenas um milhão. Em 1800, faz pouco mais de 200 anos, já éramos um bilhão. Há 50, por volta de 1960, chegamos a 3,5 bilhões.

De fato, nossa inteligência, criatividade e nossas atividades são os reais responsáveis por todos os problemas globais que enfrentamos. Cada um desses problemas se intensifica ainda mais a medida em que continuamos a crescer rumo a uma população mundial de 10 bilhões de pessoas.

A ´´revolução agrícola´´ permitiu que nos tornássemos grandes produtores de alimentos, fazendo com que a população aumentasse, junto de uma expansão gigantesca das malhas rodoviárias cortando países inteiros e reduzindo ainda mais o habitat natural de espécies de animais.

O transporte mundial de mercadorias também é um fator que apresenta uma taxa de crescimento surpreendente. Todas as coisas que compramos, todos os alimentos que consumimos, somados a todas as matérias primas e todos os recursos que são necessários para fazer tudo funcionar, são transportados para o mundo inteiro.

A grande questão no momento é: como alimentar mais pessoas sem causar ainda mais danos ao planeta?

Ao reconhecer o valor da natureza, podemos perceber que um sistema alimentar abrangente pode beneficiar simultaneamente o meio ambiente, a saúde pública e a economia.

Reduzir a emissão de CO2 pode afetar positivamente o valor nutricional dos alimentos – o que beneficiaria significativamente nossa saúde, produzindo por exemplo: a produção de carne carbono neutro (CCN). Sendo assim, restaurar a biodiversidade significa fortalecer a resiliência dos sistemas alimentares, o que permite que os agricultores diversifiquem suas produções e lidem com pragas, doenças e mudanças climáticas, reduzindo também a propagação de zoonoses e seus impactos econômicos.


A sustentabilidade ambiental não é um luxo. Ela não pode vir do acaso ou de uma reflexão tardia. Pelo contrário, ela é essencial para a sobrevivência humana. Agora, mais do que nunca.








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